Real Madrid 1 x 1 Barcelona
Assim começou a série de confrontos decisivos entre os dois melhores times do mundo na atualidade. Não serviu para que o time madrilhenho se aproximasse do rival e pudesse sonhar em roubar-lhes o praticamente certo título da Liga, muito menos para vingar o vexatório 5 a 0 levado na Catalunha, no primeiro turno. Ainda assim, há o que ser comemorado em Madrid.
A não-derrota contra o esquadrão de Xavi, Iniesta e Messi, conquistado de forma quase que heróica (o Madrid estava com um jogador a menos desde o tento do time catalão) tem efeito prático nulo, mas efeito psicológico importante. Uma demonstração de força expressiva, que dá a entender que não será a barbada que alguns supunham, e sim, teremos confrontos para valer. E que Mourinho continua sendo um dos poucos (ou talvez o único) que sabe como parar o Barça.
A receita foi simples, a mesma já usada pelo português em outras oportunidades – sobretudo quando estava no comando da Internazionale: não adianta querer ter mais posse de bola que o Barcelona. O jeito é trancar a intermediária – por isso a opção inicial por três marcadores – e ser veloz e incisivo nas oportunidades que tiver.
Embora não tenha sido um jogo exatamente equilibrado, o empate foi justo. E, se como “torcedor” do Barça não gostei do que vi, como apaixonado por futebol achei ótimo, e estou ainda mais curioso pelos próximos duelos. Esses sim decisivos.