Que feio, depois de mais de um mês sem escrever no blog, estou apelando para um texto velho. Este foi escrito no blog antigo, o Rapsódia, em 12/04/2005. Mas há pelo menos duas boas razões (desculpas) para eu requentá-lo aqui, agora. O primeiro, óbvio, é pra tirar a poeira de cá e ir aquecendo para voltar à ativa. O segundo motivo é que estou preparando um novo texto para o Mondo Redondo com temática parecida: de que é feito um grande escritor. Menos irônico que o texto abaixo, mas nem tão sério quanto parece. Aviso aqui quando estiver pronto lá.
  • O ponto de partida é a única etapa realmente criativa. Pense numa sacada legal… Algo como uma analogia, ou algo “denorex” (parece, mas não é…). Pode ser algo advindo de uma anedota mesmo, com potencial a ser explorado, ou alguma brecha não explicada nos livros de história. Neste ponto não se preocupe com o enredo.
  • Delineie sua história com tudo aquilo que as pessoas gostariam de ouvir. Fale mal de algo que elas queiram se livrar, massageie seus egos, dê-lhes novas (boas) perspectivas.
  • Com o arcabouço da sua história traçado, agregue a ela fatos reais. Misture realidade e ficção aleatoriamente e mexa bastante. O ponto ideal é quando estiver imperceptível, no texto, o que é fato e o que é criação imaginativa.
  • Adicione ainda alguns elementos que façam parecer que você está transmitindo algum tipo de informação/cultura útil aos leitores. Deixe que eles pensem que estão ficando mais inteligentes ao lerem seu livro.
  • Envie seu trabalho para uma editora especializada em marketing. De preferência uma daquelas que compra toda a primeira tiragem só para o livro aparecer na lista dos mais vendidos.
  • Venda o livro como uma ficção com um pouco de verdade, ou como verdade com um pouco de ficção… Mas demonstre confiança no que diz. As pessoas adoram acreditar no que lêem.

anderson

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